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Achei que você viria na festa...

Ontem, a Bia, a Alessandra e eu fomos comemorar o aniversário do Viko Rezende, aqui em São Leopoldo. Como ele está escrevendo um livro que fala de minha cidade, fez muitos amigos por aqui e resolveu comemorar num barzinho na rua Independência, perto de onde moro.

Até esquecemos que era dia de eleição, parecia o Natal, com tanta gente pelas ruas. Apesar do vento forte, a tarde foi muito bacana e já nas primeiras horas da noite, os amigos foram chegando. Claro que nem todos vieram. A figura mais aguardada era o misterioso Samuel. Como sempre, estava metido em algum experimento cientifico.

Entretanto, mesmo assim, sentia a presença de alguém. Em certo momento o som do vento foi sumindo e não ouvia mais o burburinho da rua, nem mesmo o que meus amigos falavam. Eu via as pessoas sorrindo e gesticulando mas não ouvia suas vozes. Foi quando a Alessandra passou a mão na frente dos meus olhos e eu voltei a realidade. Aquela “viagem” durou frações de segundos, creio eu, mas parece eu estive fora muito mais tempo.


“Você esta bem?” - Perguntou Alessandra rindo da minha cara de pateta. Eu sorri e disse que sim. Felizmente depois fiquei mais ligada ao grupo e tomamos muita Pepsi com pães de queijo. Aashashashashash! Como o Leonardo, “móssarru” ! Claro que minhas amigas não dispensam uma cerveja, mas como eu iria leva-las em casa, não poderia arriscar.

Então, por volta das 22:00 horas Viko Rezende recebeu uma ligação de Samuel, felicitando-o pelo seu aniversário. Lógico que ele perguntou por mim, se eu tinha ido e pediu desculpas por não ter ido. E é claro, mandou um beijo na testa pra mim. O pessoal discretamente não comentou nada, apesar de deixarem transparecer um certo ar de curiosidade. Assim prosseguimos até as primeiras horas desta segunda-feira. Foi muito legal, um encontro muito simples, com pessoas incríveis. Inesquecível como sempre. Pena que algumas pessoas não foram...

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